BRUNO VARELA (5) - Tarde (em Portugal, noite no Cazaquistão) de pouco trabalho para o capitão. Nada pôde fazer quando Kalaica rematou colocado para o primeiro golo da partida.

ALBERTO (6) – Foi crescendo com o jogo e na segunda parte foi (muito) mais extremo do que propriamente lateral. Carrilou jogo ofensivo pelo flanco e até apareceu-se no interior da grande área contrária para ser mais um elemento a desequilibrar a defensiva cazaque.

JORGE FERNANDES (5) – Regressou à competição mais de três meses e demonstrou estar pronto para voltar a lutar pela titularidade… que foi sua até à lesão.

BOREVKOVIC (5) – Também não teve problemas de maior para resolver e acabou por ter como principal missão controlar a profundidade nos momentos em que o Astana tentar esticar o jogo na profundidade.

MIGUEL MAGA (5) – Mais contido do que Alberto, no corredor contrário, acabou por ser inteligente na forma como disputou o lance que levou Geoffrey Charles a cometer falta, razão pela qual o golo (que seria, na altura, o 2-0) foi anulado.

TIAGO SILVA (6) – Sempre a coordenar os movimentos ofensivos da equipa, destacou-se também (e como habitualmente) nas bolas paradas. Ofereceu o golo a Manu Silva (27, 35 e 42’), em três pontapés de canto batidos com conta, peso e medida.

MANU SILVA (7) – Ainda deve estar a tentar perceber como é que regressou do Cazaquistão sem ter inscrito o seu nome na lista de marcadores da partida. Rematou à figura (27’), cabeceou à barra (35), cabeceou a rasar a barra (42) e rematou a rasar o poste (88).

JOÃO MENDES (6) – Menos exuberante do que noutras partidas, envolveu-se, ainda assim, nas dinâmicas atacantes e demonstrou a já conhecida qualidade de passe.

KAIO CÉSAR (6) – Ligou o turbo na segunda parte e também tentou inverter o rumo dos acontecimentos: remate superiormente defendido por Josip Condric (57’).

NÉLSON OLIVEIRA (5) – Não dispôs de muitas situações claras de finalização, mas foi importante nos apoios frontais.

NUNO SANTOS (6) – Rematou a rasar o poste logo aos 6 minutos, num claro sinal de que queria marcar. Voltou a tentar aos 42 e 45+1, mas Josip Condric negou. A situação mais flagrante levou-o a picar a bola sobre o guarda-redes adversário, mas as medidas foram ligeiramente superiores às desejadas (55’). Voltou a testar a meia distância (59) e fez um belo cruzamento para o cabeceamento perigoso de Jesús Ramírez (70).

JOÃO M. MENDES (6) – Refrescou o corredor esquerdo e lançou uma bomba que só não teve os efeitos desejados porque a bola esbarrou na junção da barra com o poste (73’).

JOSÉ BICA (5) – Entrou com vontade de agitar as águas no último terço.

TOMÁS HANDEL (5) – Deu equilíbrios à equipa.

TELMO ARCANJO (6) – Revelou-se uma aposta… decisiva. Não marcou, mas assistiu. Jesús Ramírez pediu, Telmo Arcanjo deu: cruzamento teleguiado do cabo-verdiano para o golo do venezuelano. E já no último suspiro, o esquerdino atirou a rasar a barra…