No último treino antes da estreia no ATP de Madrid, Novak Djokovic deixou-se levar pelas emoções. Junto ao seu treinador e antigo número 1 mundial Andy Murray, o tenista sérvio não escondeu a desilusão após uma série de ações menos bem conseguidas e soltou vários impropérios.

Ainda assim, não parece que as palavras fortes tenham sido dirigidas para Andy Murray, mas sim um sinal da frustração de Djokovic face à seca que atravessa desde o ouro conquistado nos Jogos Olímpicos de Paris em agosto de 2024. Após o momento mais quente, o tenista sérvio continuou a treinar normalmente.

«A prioridade é tentar subir o nível do ténis que atualmente não está onde quero, para que possa estar no pico de forma em França. É onde quero jogar o meu melhor ténis, Roland Garros e Wimbledon» afirmou Djokovic à Sky Sports.

Depois a eliminação na primeira ronda no Masters de Monte Carlo e a derrota na final de Miami, Djokovic procura ganhar forma e confiança antes de Roland Garros, com início agendado para 25 de maio, e Wimbledon, que começa a 30 de junho.

Djokovic procura a 100.ª vitória em ATPs na carreira em Madrid e conta com a ajuda de Andy Murray para concretizá-lo. O antigo tenista de 37 anos passou a treinar o sérvio desde o final de 2024, tendo em vista o Open da Austrália.