
Depois de mais de um mês em pausa, a Fórmula E regressa com a corrida em Miami, que viu Pascal Wehrlein (Porsche) sair vencedor, mesmo depois de não ter passado em primeiro na linha da meta. Na classificação final, terminou em segundo Lucas Di Grassi (Lola Yahama) e António Félix da Costa (Porsche) a fechar o pódio.
Se não tivessem existido penalizações, seria Norman Nato a vencer a corrida, com Robin Frijns a terminar na terceira posição.
Com todo este caos final, escolhemos os momentos que marcaram esta corrida.
Nyck de Vries a mostrar as garras
O piloto holandês não estava para brincadeiras no início da corrida. Partiu da quinta posição e desde cedo começou a atacar a liderança da corrida, onde ainda se manteve e lutou. Infelizmente, terminou na 12ª posição e ainda causou o primeiro Safety-Car.
A liderança de ambos os Porsche
Com o Safety-Car de novo dentro das boxs, foram os Porsche que tomaram conta da liderança da corrida. António Felix da Costa ainda conseguiu ativar o Modo de Ataque e só perder a liderança para o colega de equipa. Depois, foi controlo por parte de Wehrlein e Da Costa até à próxima ronda de Modo de Ataque.
Bandeira vermelha e estratégias estragadas
Na curva 10, houve um acidente expectável pela forma como a curva está feita. Depois de contato com Max Gunther (Maserati), Jack Hughes não conseguiu controlar o seu carro e bateu na barreira. Gunther e Mitch Evans (Jaguar) acabaram por ser vítimas por terem tocado em carrossel uns nos outros. Isto originou o segundo SC, posteriormente a bandeira vermelha e, para muitos pilotos, destruiu as suas estratégias para Miami.
Grande parte ficou com Attack Mode de seis minutos por usar no fim da corrida, outros acabaram de perder os minutos de ataque que tinham acabado de ativar. Norman Nato, Robin Frijns, Sam Bird e António Felix da Costa foram alguns dos prejudicados.
Um final de corrida anti climático
Foi outro final de corrida normal para a categoria – mesmo na linha de meta, Pascal Wehrlein acabou por ser ultrapassado por Nato. Apesar de ter feito a pole, não celebrou a vitória como tanto gostaria. Robin Frijns, que também se aproximou bastante dos líderes, viu o seu terceiro lugar terminar num oitavo.
Félix da Costa, mesmo terminando em terceiro, não deixou de ser prejudicado, já que trabalhou imenso para juntar energia suficiente e utilizar o Attack Mode perto do fim da corrida e possivelmente chegar em primeiro. Mas a bandeira vermelha veio estragar os planos ao português.
O primeiro pódio… da Lola
Dois anos depois do último pódio, Lucas di Grassi regressou ao TOP3, conquistando o primeiro pódio da nova equipa, a Lola Yamaha ABT. Para além de duplos pontos em Miami, viram o piloto brasileiro a chegar à segunda posição, arrecadando 18 pontos.
A próxima corrida será dia 3 e 4 de maio no Mónaco.