Estalou o verniz no futebol brasileiro. Depois uma temporada inédita, o plantel do Botafogo, que até há bem pouco tempo era orientado por Artur Jorge - o técnico luso mudou-se recentemente para os qataris do Al Rayyan -, ameaçou não se apresentar para treinar caso a direção não cumpra os pagamentos pendentes até 14 de janeiro. Em falta está o prémio referente à histórica conquista da Libertadores, como também o 13.º mês de salário e o valor das férias.

Segundo o Globoesporte, um dos líderes do balneário do Fogão assumiu as rédeas da situação e tentou esclarecer tudo com Thairo Arruda, CEO do clube brasileiro. O grupo exige que os valores sejam pagos, não só aos atletas que estão no clube, como também aos que já saíram e que tiveram 'dedo' nas conquistas. O primeiro prazo para os montantes serem liquidados era a 30 de dezembro. O Botafogo adiou para 7 de janeiro e, posteriormente, para o próximo dia 17. Ainda assim, os jogadores querem que tudo fique resolvido antes disso, concretamente até dia 13, véspera do regresso aos trabalhos.