A Federação Portuguesa de Futebol já reagiu às buscas da Polícia Judiciária nas suas instalações devido à venda da antiga sede.

A Federação Portuguesa de Futebol emitiu esta terça-feira um comunicado oficial após saber-se das buscas da Polícia Judiciária nas instalações do organismo desportivo. A investigação envolve a venda da antiga sede da FPF e surgiu devido a suspeitas de corrupção, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada.

«A Direção da Federação Portuguesa de Futebol foi surpreendida» e «será totalmente inflexível na defesa dos interesses da instituição e intensificará as medidas de auditoria», pode ler-se no comunicado oficial. Além disso, a FPF garante que «irá até às últimas consequências face a qualquer prática ilícita ou criminal que venha a ser apurada» e tomará ações consoante o desfecho.

Lê o comunicado oficial na íntegra:

A Direção da Federação Portuguesa de Futebol foi surpreendida com a realização de buscas na sua sede por parte de elementos da Polícia Judiciária, no âmbito de um processo que envolve a investigação de negócios relativos a anteriores mandatos, nomeadamente aos anos entre 2016 e 2020, “por factualidade suscetível de integrar crimes de corrupção ativa, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada”, segundo o mandado de busca e apreensão.

A Federação Portuguesa de Futebol será totalmente inflexível na defesa dos interesses da instituição e intensificará as medidas de auditoria entretanto iniciadas pela consultora internacional PWC no passado dia 17 de março e constituir-se-á assistente em todo e qualquer processos que lesem os interesses patrimoniais e/ou reputacionais da FPF.

A Federação Portuguesa de Futebol irá até às últimas consequências face a qualquer prática ilícita ou criminal que venha a ser apurada e agirá de forma absolutamente intransigente relativamente a todas e quaisquer pessoas que tenham lesado os seus interesses».