Tarde de emoções fortes na Bundesliga, como é costume no futebol alemão. Este sábado, a luta pelo futebol europeu ganhou novos contornos: enquanto Freiburg e Borussia Dortmund se mantiveram na corrida pelos lugares milionários, o Monchengladbach poderá ter dito adeus à Europa.

A expulsão de Maximilian Arnold, pouco antes da meia hora, facilitou a missão do Freiburg, que dominou o encontro daí em diante.

Com alguma naturalidade, o golo apareceu: Rosenfelder disferiu um tiro ao ângulo da baliza de Grabara. Daí em diante, o Wolfsburg equilibrou, Tiago Tomás entrou, mas o marcador não se alterou (0-1).

Na PreZero Arena, o Borussia Dortmund foi superior durante a maioria do tempo. A turma de Niko Kovac podia ter ido para o intervalo com uma vantagem de dois golos, mas teve de se contentar com a margem mínima: Guirassy marcou aos 20 minutos e falhou uma grande penalidade aos 34.

No segundo tempo, na melhor fase caseira, Hlozek empatou à passagem da hora de jogo. Brandt tirou partido de nova investida amarela, mas o Dortmund não conseguiu, uma vez mais, dilatar a vantagem e o ditado é imperdoável: quem não marca, sofre. Jurásek assistiu para Kaderabek empatar em cima dos 90 minutos.

Ainda assim, a resiliência amarela merece destaque. Quando precisaram de arregaçar mangas, o golo sorriu. Guirassy assumiu o papel de assistente, trabalhou à entrada da área e serviu Anton, que só teve de rematar para a baliza desprotegida (2-3).

Por fim, o Kiel surpreendeu. O penúltimo classificado marcou quatro golos ao Monchengladbach e deu uma machadada nas aspirações europeias da equipa comandada por Gerardo Seoane. Shuto Machino foi o principal destaque ao rubricar o bis com um tento marcado já no período de compensação, que confirmou a vitória caseira (4-3).

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