
O médio russo Aleksandr Golovin comentou pela primeira vez a atitude de Trubin, que o ignorou por duas ocasiões durante o cumprimento habitual entre os jogadores antes do início das partidas devido à guerra provocada pela invasão da Rússia. O guarda-redes ucraniano do Benfica deixou o adversário de mão estendida a 27 de novembro de 2024, no triunfo dos encarnados (3-2) no Mónaco na fase de Liga, repetindo o gesto a 12 de fevereiro deste ano, novamente no principado, aquando da vitória (1-0) das águias na 1.ª mão do playoff de acesso aos oitavos-de-final. O camisola 10 dos monegascos falhou o jogo da 2.ª mão, na Luz, devido a lesão.
"A primeira vez fiquei surpreendido porque me tinha esquecido completamente. Estendi-lhe a mão e depois apercebi-me de que seria algo expectável", afirmou Golovin ao portal 'Championship'. O médio russo fez questão de desdramatizar o episódio que correu Mundo. "Antes do segundo jogo pensei: 'Bem, nunca se sabe, talvez o tipo queira apertar-me a mão'. De qualquer forma, somos atletas e não inimigos. Não tenho qualquer problema em estender a mão ao adversário que estou a defrontar. Foi isso que ele decidiu, não me preocupei com isso. Para mim é indiferente. Ele não é meu amigo, não é meu irmão, não é ninguém. Se ele não quer, então não quer. Não há problema nenhum", frisa Golovin.
De referir que Trubin é um acérrimo defensor da causa ucraniana, promovendo várias iniciativas nas redes sociais visando a angariação de fundos para apoiar a resistência no conflito armado com a Rússia.