Em 2023 foi em Roterdão que a Espanha bateu a Croácia (5-4 nos penáltis após nulo em 120 minutos) para conquistar a Liga das Nações pela primeira vez. Menos de dois anos depois regressa ao mesmo palco com vontade de voltar a ser feliz, apesar da dificuldade da tarefa.

"Foi aqui que começámos a construir uma certa imagem como equipa e onde passaram a ter outra imagem do selecionador... ainda que eu tenha sido sempre o mesmo", recorda Luis de la Fuente, avisando: "Vamos encontrar um rival fortíssimo. Podia ser a final de um Europeu."

Não é só modéstia. Roterdão pode trazer boas memórias, mas Espanha nunca bateu os holandeses fora de casa (quatro derrotas e um empate) e o técnico não se quer refugiar no jogo da 2ª mão: "Não podemos entrar a pensar que depois resolvemos a questão em Valência. Vamos com a mentalidade de sempre, a de entrar para ganhar."

Do outro lado, Ronald Koeman promete uma equipa preparada para "bater as seleções de alto nível" e sabe bem quem é a principal arma apontada à sua baliza. "Lamine Yamal? É um sonho para qualquer treinador ter um jogador assim, que pode decidir jogos", assinala, vaticinando um grande futuro para o jovem craque: "Oxalá possa chegar ao nível que atingiu o Messi."