
Luís Freire analisou a derrota do Vitória SC diante do Real Bétis. Técnico respondeu à questão do Bola na Rede.
Luís Freire fez o rescaldo do Vitória SC x Real Bétis, derrota por 4-0 que eliminou os vimaranenses da Conference League. O Bola na Rede esteve no Estádio D. Afonso Henriques e teve a possibilidade de colocar uma questão ao treinador do clube de Guimarães.
Lê AQUI a pergunta e a resposta a Manuel Pellegrini, treinador da formação espanhola.
Bola na Rede: Um dos segredos no jogo da primeira mão esteve na forma como o meio-campo do Vitória se impôs e foi capaz de dominar o jogo. Taticamente e a nível mental o que mudou de um jogo para o outro que explique a incapacidade do Vitória em ter a minha postura e acutilância com bola?
Luís Freire: Penso que os médios não pressionaram tão alto, ficaram um bocadinho mais fechados na expectativa de um erro que poderia surgir e nas primeiras duas ou três saídas faz dois golos. Conseguiu logo aproveitar algumas perdas de bola da nossa equipa e ser muito eficaz no início do jogo. Não deu para equilibrar. Quando estamos aos cinco minutos a perder não dá para equilibrar a equipa. Estávamos a pedir calma, mas do outro lado estava uma equipa que quando acelera de frente para o jogo acaba por fazer a diferença. Eles com um bloco muito fechado, tínhamos de atacar mais as costas e fomos pedindo isso à equipa. A partir da meia hora fomos uma equipa mais perigosa e objetiva, a conseguir descobrir bem os espaços e com a bola a chegar ao último terço. Podíamos ter feito o 2-1 e não fizemos, depois podíamos ter feito o 2-1 e não fizemos e sofremos o terceiro. O jogo só seria diferente se o abríssemos e não o conseguimos abrir. Se abríssemos o jogo o estádio ia ajudar, os jogadores iam ganhar mais confiança, o Bétis ia ter mais cautelas e provavelmente íamos ganhar mais duelos. Nunca conseguimos dar esse passo como fizemos no Bessa e como fizemos em Sevilha.