Francesco Bagnaia alcançou a terceira posição na corrida Sprint do GP de Espanha de MotoGP, atrás dos irmãos Marc e Álex Márquez. Mas o piloto continua a acabar os sábados frustrado por não ser capaz de fazer progressos em corrida.

Questionado se o trabalho com o depósito de combustível para a corrida Sprint deu frutos, o italiano da Ducati Lenovo afirmou: ‘Não. Foi uma Sprint clássica para mim, ainda estamos aí. Acabei na posição em que comecei. E desta vez o Fabio [Quartararo] caiu, porque senão teria acabado em quarto. É sempre o mesmo, não consigo aproximar-me dos pilotos à minha frente. Sempre que estou a 0,5/0,7s começo a ter problemas com o pneu da frente. Então, é sempre o mesmo já há três anos’.

Mas, no entender de Bagnaia, estas dificuldades para lutar na corrida Sprint parecem ser mais comuns e considera que pode ser necessária uma reflexão: ‘Se eu partir bem e estiver a liderar, consigo fazer o que quero. Mas não se estou atrás. E entendi que foi o mesmo mais ou menos para todos: porque o Marc estava a liderar um segundo na frente do Álex, que estava um segundo à minha frente, e eu estava um segundo à frente do Franky [Morbidelli]. A questão é que se a corrida Sprint tem de ser a corrida divertida, com mais lutas, é sempre a que tem menos lutas. Então, isto é algo que talvez precisemos de entender’.

No seu caso, o campeão de 2022 e 2023 explicou que as sensações na corrida principal costumam ser sempre melhores: ‘A corrida longa é sempre diferente; não estou a fazer nada diferente enquanto estou a pilotar – estou a travar da mesma forma, estou a entrar da mesma forma. Mas consigo sentir muito mais potencial na corrida longa, tenho muito mais sensação em travagem. Não na Sprint – aí estou com dificuldades, a perder a dianteira em todo o lado. Então, é assim, já sabemos. Na segunda-feira temos um teste importante para experimentar algo para o resolver’.