
Portugal entrou com o pé direito no Campeonato do Mundo de futebol de praia, mas uma exibição imaculada durante 32 minutos, ficou manchada por 5 golos sofridos nos últimos 4'. Mário Narciso estava satisfeito pelos 3 pontos conquistados, mas não quer voltar a ver este relaxamento.
"A culpa é de todos nós. Tirámos o pé do acelerador, achámos que estava fácil demais... Mas tira-se daqui uma aprendizagem grande: não podemos abrandar, temos de manter a intensidade do primeiro até ao último segundo. É normal desligar um bocadinho quando se está tão por cima e a faltar pouco, mas não pode acontecer, até porque não estávamos a jogar sozinhos", referiu o selecionador.
É normal desligar um bocadinho quando se está tão por cima e a faltar pouco, mas não pode acontecer
Mário Narciso
Selecionador Nacional
Opinião partilhada por Bê Martins, que saiu deste jogo com três golos e com o prémio de melhor em campo.
"Até metade do terceiro tempo estivemos impecáveis, depois relaxámos e não podemos. Temos de estar vivos até ao final. Mas conseguimos a vitória e isso é muito importante na estreia. O Paraguai não desiste, tem potencial ofensivo e chuta de todo o lado, não podíamos baixar os níveis de intensidade", frisou o camisola 10.
Já Miguel Pintado foi questionado sobre a sua estreia a marcar em Mundiais e... logo a triplicar.
"Era algo de que vinha à procura. Não marquei nos meus outros Campeonatos do Mundo, mas à terceira foi de vez. Agora também me sinto melhor física e mentalmente e acaba por ser uma prova de superação pessoal. Coletivamente fizemos um excelente trabalho até ali a meio do terceiro período, depois relaxámos. Mas são 3 pontos muito importantes num Mundial difícil", concluiu o pivô.