
Presença bastante acarinhada no paddock de Losail, Miguel Oliveira ainda não pôde saltar para a sua Yamaha YZR-M1, mas aos meios de comunicação presentes no Grande Prémio do Qatar falou sobre a sua situação atual, que o levou a falhar já três provas. E com uma nota desalentada, num discurso algo pessimista, abordou tudo o que se passou e admite ainda não saber quando poderá voltar. Tudo por causa de uma lesão sofrida - oficialmente descrita como luxação da articulação esternoclavicular com rutura ligamentar - após acidente provocado por Fabio Di Giannantonio na corrida Sprint do GP da Argentina.
"Ficar em casa e ver as corridas no sofá tem sido muito duro. Por isso, perguntei ao meu médico se podia fazer a viagem e ele deu-me luz verde. Estou a recuperar bem. Durante as primeiras três semanas estive totalmente imobilizado, mas já comecei a fazer alguma terapia física para tentar voltar o mais rápido possível. Na segunda-feira foi fazer mais ressonância magnética para perceber a minha condição. Foi uma lesão mais grave e rara do que inicialmente pensava. Pensei que era apenas uma fratura na clavícula, que iria requerer uma operação e voltaria três semanas depois. Mas acabou por tornar-se em algo mais longo. Quando voltarei? Não sei. Se fosse por mim, voltaria já à mota, mas não posso dizer que estarei a 100% para Jerez ou que há 50% de lá estar. Não quero apressar as coisas, estou a fazer tudo de forma correta, passo a passo. Quando voltar, será quando estiver totalmente recuperado", frisou.