
Há 42 anos, Aurélio Márcio revelou-se certeiro na capa de A BOLA. Dizia um dos Mestres, após empate a zero, na Luz, na primeira mão da meia-final da Taça UEFA, que «os benfiquistas ainda poderão beneficiar do facto de não terem sofrido golos». Por ele dito, pelos benfiquistas feito: dias depois, em Craiova, frente ao Universitatea, os encarnados haveriam de empatar a um golo e beneficiar da recentemente abolida regra da vantagem dos golos fora para garantirem a presença na final, que perderiam para o Anderlecht. Filipovic empataria o jogo na Roménia.
Na mesma edição já ia alta a polémica dos dinheiros do Totobola, Jaime Lopes, responsável do Sporting, dava-nos uma entrevista, mas a cereja no topo do bolo era a reportagem de Pereira Ramos, ainda hoje correspondente de A BOLA em Espanha, entrevistando em Barcelona «o mais entusiasmante futebolista da atualidade». Esse mesmo que está a pensar: Diego Armando Maradona.