A Polícia Judicária está a fazer buscas na Federação Portuguesa de Futebol  por suspeitas dos crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção, participação económica em negócio e fraude fiscal mas Record sabe que Fernando Gomes e Tiago Craveiro não são arguidos. 

Algo confirmado por Luís Neves, diretor nacional da PJ. "Nenhuma das pessoas de que aqui falei são intervenientes nesta ação. Vim dar a cara, para que fique esclarecido que Fernando Gomes não tem de ficar diminuído na sua ação", declarou aos jornalistas, à margem da tomada de posse de Gomes como presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP).

No Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, Neves surgiu ao lado do antigo presidente da FPF Fernando Gomes e explicou aos jornalistas que este não é arguido na operação, cujas buscas foram hoje levadas a cabo e conhecidas, bem como outro dos nomes avançados na comunicação social, Tiago Craveiro, ex-diretor geral do organismo.

De acordo com Luís Neves, as buscas estão relacionadas "com a venda da antiga sede da Federação Portuguesa de Futebol" e foram cumpridos 20 mandados de busca a pessoas singulares e coletivas, incluindo sociedades de advogados.

De acordo com o despacho a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público deu autorização para a apreensão de computadores, telemóveis e outros suportes informáticos relevantes.