Os pilotos têm, habitualmente, ídolos e referências entre os seus pares do passado mais ou menos distante. E o de Ai Ogura pode ser algo surpreendente.

O japonês, que em 2025 vai subir ao MotoGP, revelou à MOW Mag que na sua infância não era um seguidor atento das corridas: ‘Quando eu era pequeno, não via muito as corridas na televisão. Eu pensava sobre o meu fim de semana porque os meus pais levavam-me sempre a pequenos circuitos e eu só olhava para o meu pequeno mundo’.

Sobre referências e exemplos, Ogura retorquiu: ‘Sei que muitos têm ídolos como Valentino [Rossi], [Jorge] Lorenzo, [Casey] Stoner… eu gosto de ver as corridas e aprecio mesmo estes pilotos, mas… talvez diga Daijiro, talvez, sim. Daijiro Kato’.

Apesar de Kato não ter uma projeção internacional ao nível das lendas que habitualmente são ídolos, foi um piloto muito relevante no Japão e também para Ogura, que afirmou:

Ele era… ninguém no Japão é como ele. Ele está noutro nível. O Harada também ganhou um título, e há vários campeões como [Kazuto] Sakata, Haruchika Aoki. O Daijiro só ganhou um título nas 250cc, mas ele é como um Deus. Falando de números, ele competia com o #74, o que na minha opinião é o motivo para tantos pilotos japoneses usarem o #7.

Kato esteve nos Mundiais entre 1996 e 2003, começando nas 205cc onde foi campeão em 2001. Depois, fez ainda a época completa de MotoGP em 2002 sendo sétimo com dois pódios, mas em 2003 já só participou num GP.