O sonho de Hamilton com a Ferrari torna-se realidade: Vasseur diz que a mudança foi ‘fácil’ à medida que os astros se alinham para o campeão de sete vezes da F1.

Num surpreendente revés, Lewis Hamilton vai trocar o prata da Mercedes pelo vermelho da Ferrari em 2025, uma decisão que, segundo se reporta, não precisou de muita persuasão. De acordo com o chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, a mudança estava praticamente escrita nas estrelas. Hamilton, que chocou o mundo da F1 em fevereiro ao anunciar [...]

Num surpreendente revés, Lewis Hamilton vai trocar o prata da Mercedes pelo vermelho da Ferrari em 2025, uma decisão que, segundo se reporta, não precisou de muita persuasão. De acordo com o chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, a mudança estava praticamente escrita nas estrelas. Hamilton, que chocou o mundo da F1 em fevereiro ao anunciar a sua saída da Mercedes, foi convencido não apenas pelo legado da Ferrari, mas pela sua relação profunda com Vasseur.

“Na verdade, não foi difícil,” disse Vasseur à Gazzetta dello Sport. “A Ferrari sempre esteve nos seus pensamentos, e agora as estrelas alinharam-se. Ele vem para ganhar, não de férias, e estou convencido de que temos tudo para tentar.”

A fascinação de Hamilton pela Ferrari é profunda, inspirada pela dominância do seu herói de infância, Michael Schumacher. “Crescendo a ver o Michael no seu auge, cada piloto provavelmente se pergunta como seria estar naquela cabine vermelha,” partilhou Hamilton. “Ir ao Grande Prémio de Itália, ver o mar de fãs da Ferrari de vermelho—não se pode deixar de ficar em admiração.”

Mas não foi apenas a nostalgia que puxou Hamilton para Maranello; foi também a oportunidade de trabalhar novamente com Vasseur. O seu vínculo remonta a 2006, quando Vasseur geria a equipa de GP2 de Hamilton. Hamilton elogiou a influência de Vasseur, dizendo: “A nossa relação começou com um sucesso incrível na Fórmula 3 e GP2, e mantivemos contacto desde então. Eu sabia que ele faria um incrível chefe de equipa.”

A decisão de Hamilton de ativar uma cláusula de saída no seu contrato com a Mercedes veio como uma surpresa, dado a sua ligação emocional à equipa alemã, onde conquistou seis dos seus sete campeonatos. Mas o encanto da Ferrari e a oportunidade de enfrentar o “enorme desafio” da icónica equipa eram irresistíveis. A Ferrari não vence um título de Construtores desde 2008, e Hamilton vê-se agora como o catalisador para reavivar os dias de glória da Ferrari.

Enquanto o mundo da F1 antecipa Hamilton de vermelho Ferrari ao lado de Charles Leclerc, todos os olhares estão postos em 2025. O legado de Hamilton na Ferrari irá ecoar o de Schumacher? Para Hamilton, é um sonho tornado realidade; para a Ferrari, é uma oportunidade de recuperar a grandeza.