O Benfica venceu o Braga e está na final da Taça da Liga. Fica com os cinco maiores destaques do jogo das meias finais.

Ángel Di María: Exibição personalizada e influentíssima do astro argentino, tanto na ligação e construção, jogando por dentro e dando sequência aos lances das águias, como perto da área, definindo com qualidade e mestria. Tem ações técnicas determinantes nos lances dos golos e contou com contributo importante de Tomás Araújo.

Vangelis Pavlidis: Não haverá muitos jogos para explicar melhor a passagem de Vangelis Pavlidis pelo Benfica. A cada remate falhado ou defendido, somou uma ação importante para fazer as águias avançarem em campo. Tem pormenores decisivos nos golos do Benfica, pelo trabalho feito, curiosamente, fora da área.

Orkun Kokçu: Foi-lhe dado um papel de grande importância na construção, jogando ao lado dos centrais, mas não foi o 6 posicional e de equilíbrio em que sofreu nos últimos jogos. Gozou de liberdade para também se meter dentro do bloco e de se aproximar da área adversária onde é – sempre – mais perigoso.

Andreas Schjelderup: Faltou um golo ou uma assistência para coroar uma titularidade a pedir mais minutos e, a verdade, é que esteve a uma perdida incrível e a um fora de jogo de Pavlidis de o fazer. Por dentro, onde jogou, é um jogador de outro campeonato, acrescentando irreverência nas ações e muita capacidade para fazer a diferença em espaços curtos.

Desnorte defensivo do Braga: Anticompetitivo é uma palavra muito curta para a performance do Braga, especialmente a nível defensivo. Os golos só surgiram a partir dos 27 minutos, mas antes disso já se podiam ter repetido. Quando o nível individual questionável se alia à desorganização coletiva, é este o volume das consequências.