
No final da temporada passada, Paulo Sérgio e Portimonense terminaram a ligação que os unia desde 2019/20, após a despromoção do clube algarvio à Liga 2. Em entrevista à Agência Lusa, o técnico de 57 anos frisou que recebeu propostas para continuar na Liga: «Tive convites em Portugal para trabalhar na Liga, para começar o campeonato. O que desenvolvemos ao longo de cinco anos em Portimão foi reconhecido por toda a gente.»
Atualmente ao serviço do Al Akhdoud, Paulo Sérgio não guarda mágoas do futebol nacional: «Não sinto falta de reconhecimento. As pessoas do futebol conhecem e sabem do que sou capaz. Há também muitos treinadores jovens a aparecer, com qualidade.»
Em vez de permanecer em Portugal, Paulo Sérgio embarcou para a sexta experiência fora de portas e para a segunda na Arábia Saudita. O antigo treinador do Sporting contou que está a aprender árabe «para comunicar diretamente sem necessidade de tradutor.»
Apesar de ter perdido apenas apenas um dos seis jogos que disputou sob o comando do técnico luso, o Al Akhdoud permanece na zona de despromoção a quatro pontos da zona de despromoção. Paulo Sérgio frisa que encontrou um campeonato saudita mais competitivo do que aquele que disputou pelo Al Taawoun em 2019/2020.
Na segunda passagem pela Arábia Saudita, Paulo Sérgio juntou-se a um contingente de jogadores e treinadores lusos encabeçados por Cristiano Ronaldo e Jorge Jesus. Para o antigo técnico do Portimonense este é um reflexo da qualidade do futebol nacional: «O treinador português é requisitado em todo o lado do mundo. Devido à sua competência, à sua capacidade de adaptação e ao que consegue desempenhar e fazer no terreno.»