Pavlidis, avançado que no último verão trocou o AZ Alkmaar pelo Benfica, vai ter a primeira oportunidade de disputar um clássico contra o FC Porto e admite estar muito confiante num bom resultado. Este duelo serviu de ponto de partida para uma entrevista, promovida pela Betano, na qual também faz um balanço dos primeiros meses de águia ao peito. E, quando questionado como está a ser viver em Portugal, confessa que espera "viver aqui mais alguns anos".

"É muito parecido com a Grécia, posso dizer que as pessoas são muito emocionais e felizes e, claro, estou a gostar, Lisboa é uma cidade muito bonita. Há comida muito boa, bons restaurantes e posso dizer que nestes primeiros dois ou três meses têm sido um prazer. Espero continuar a viver aqui mais alguns anos", apontou o avançado, que admite o fascínio pelo clube e pelos adeptos: "Adoro ver o estádio sempre cheio. Todos os jogos com 60 mil espectadores, mesmo nos jogos particulares, foi incrível. Mesmo nos jogos fora, em todo o lado, os fãs do Benfica estão lá, a fazer imenso barulho no estádio. Na verdade, sinto que todos os jogos são como se fossem em casa, é incrível. Não são muitos os clubes que o conseguem fazer e mostra como o Benfica é um clube especial", apontou.

Na referida entrevista, o avançado grego também fez uma análise ao campeonato português, que coloca entre os melhores do futebol europeu. 

"Penso que é uma das sete melhores ligas da Europa. Percebe-se que o nível é muito alto e, claro, jogar aqui é muito bonito e, até agora, tenho desfrutado de todos os jogos. Claro que temos de ganhar todos os jogos, porque somos o Benfica. Comparando Portugal com os Países Baixos, diria que aqui existe mais agressividade, os jogos são mais agressivos e disputados. As equipas defendem um pouco mais contra nós, tentam ganhar alguns pontos. Nos Países Baixos é um pouco diferente, porque os pequenos clubes apenas querem jogar futebol e desfrutar do jogo. Os jogos são mais abertos e mais rápidos, a bola sempre de um lado ao outro do campo. Aqui é mais tático", anotou o grego.

Depois de ter confirmado a veia goleadora no furebol holandês, Pavlidis recusa traçar metas pessoais ao serviço do Benfica, mas tem objetivos coletivos na mente: "Pretendo continuar a trabalhar duro pela minha equipa e, claro, ganhar um troféu pelo Benfica, isso é o mais importante neste momento na minha cabeça". 

Sobre a mudança para a Luz, Pavlidis confessa que se aconselhou com Vlachodimos, que lhe deu as melhores referências e não teve muitas dúvidas em aceitar a mudança: "Falei com o Vlachodimos, ele conhece muito bem o clube e explicou-me algumas coisas e disse-me que iria adorar o clube, a cidade e os adeptos. Ele tem toda a razão, não vejo nada negativo aqui. A primeira vez que conheci as pessoas do Benfica foi muito agradável, disse-lhes que estava recetivo a essa possibilidade e que gostava do clube. Já sabia que era um grande clube, que está todos os anos na Liga dos Campeões e que luta sempre por títulos, é um dos melhores clubes do mundo. Obviamente, estava orgulhoso e abençoado por vir e dar tudo pelo clube", vincou, em declarações à Betano.