Pedro Acosta terminou o GP da Tailândia de MotoGP em terceiro lugar – conseguindo, assim, o seu primeiro pódio numa corrida à chuva desde que está na categoria rainha. Algo que demorou mais a alcançar no Moto2.
O espanhol da Red Bull GasGas Tech3 comentou em conferência de imprensa: ‘No fim decontas, não sei por que é que no Moto2 nunca fui realmente competitivo no molhado, só na corrida da Austrália do ano passado que eu estava a vir de trás da grelha é que fui muito veloz. Nunca fui realmente veloz, porque me lembro daqui em 2022, parti de quinto e estava como que em 20.º na segunda curva’.
O fator pneus tem um peso, no entender de Acosta: ‘É verdade que quando eu estava no Moto2 com os pneus Dunlop, era muito complicado, porque parecia como que uma rocha. Foi muito melhor desde que mudámos para a Michelin’.
O histórico de bons desempenhos da KTM RC16 à chuva não foi esquecido pelo rookie, que afirmou: ‘E, se pensarem nisto, todos os pilotos que montaram a KTM nestas condições difíceis, com molhado, foram muito velozes. Lembrem-se do [Miguel] Oliveiram e 2022, do Brad [Binder] debaixo de água em Spielberg, e o quão veloz era o Pol [Espargaró] até no início do projeto. Então, eles estão a fazer um trabalho bastante bom em Mattighofen’.