Jim Ratcliffe, coproprietário do Manchester United, cortou o apoio a uma instituição de caridade que ajuda antigos jogadores do clube. A informação está a ser avançada pelo 'The Sun', que garante que os adeptos dos red devils não estão nada satisfeitos com a medida.

De acordo com o jornal, todos os anos o Manchester United doava 40 mil libras [cerca de 48 mil euros] à instituição em pagamentos trimestrais. Em 2024, o dinheiro não chegou e a instituição já teme pela sua 'vida'.

Jim Elms, antigo jogador dos red devils, disse ao 'The Sun' que a medida é "ridícula". "Enviámos uma carta a dizer que não tínhamos recebido o dinheiro. Ninguém nos respondeu e tivemos de enviar outra. Foi quando começámos a ouvir que seria o nosso fim", revelou.

Omar Berrada, diretor executivo do Manchester United, falou com Jim Elms antes do Natal, mas a conversa não foi animadora. "Não se comprometeu. Vai voltar a encontrar-se connosco em janeiro, mas disse que não via qualquer mudança. Não parece pensar em nós como uma necessidade".

"Estamos a gerir [a instituição] desde 1985. Mantemos os jogadores juntos. Cuidamos dos que não podem pagar os funerais. Não consigo compreender. É ridículo", acrescentou o antigo futebolista dos red devils ao 'The Sun'. Bryan Robson, Alex Stepney, Denis Law, Brian Kidd, Arthur Albiston, Frank Stapleton, Denis Irwin e David May são, segundo o jornal, alguns dos membros da instituição, que ainda ajuda crianças com necessidades. "Damos cerca de 10 a 20 mil libras a instituições de caridade, sobretudo de crianças. Este ano recebemos 20 mil, mas o resto não.

Dan Coombs, conhecido adepto do Manchester United, não poupou nas palavras na hora de criticar a decisão: "Depois de um verão em que o United gastou 101 milhões de libras [121 milhões de euros] e continua a pagar salários incrivelmente elevados, as poupanças resultantes deste último corte são uma gota de água no oceano e um pontapé nos dentes para muitos antigos jogadores do clube que não recebiam os excessos que os futebolistas de hoje recebem".