Aos 17 anos, Geovany Quenda está a viver um arranque de temporada de sonho. Elemento regular nas opções de Rúben Amorim, o jovem extremo foi uma das surpresas na convocatória da Seleção Nacional de setembro e, ainda que não tenha sido utilizado, acabou por viver momentos que já ficam na sua memória.

A começar pelo anúncio da convocatória. "Estava no treino quando o Inácio disse que tinha sido convocado. Não estava a acreditar. O Daniel Bragança também começou a falar disso. Depois fui ver e comecei a receber muitas mensagens. Liguei para o meu pai. Ele ficou contente. Começou a ligar para toda a gente", lembrou o jovem prodígio, em declarações ao Canal 11.

Assegurada a convocatória, dias depois chegou o primeiro dia na Cidade do Futebol como elemento de uma convocatória dos AA. "Foi um momento inesquecível quando cheguei na Cidade do Futebol. Receberam-me bem, é um grupo fantástico", destacou.

E, logo no primeiro dia, o 'encontro imediato' com o ídolo Cristiano Ronaldo, do qual o próprio capitão já tinha falado em conferência de imprensa. A história, ainda assim, difere um bocadinho daquela que CR7 partilhou. "Ele estava a subir e eu a descer. Quando toquei no elevador, ele estava a subir e quem apareceu foi ele. Fiquei um pouco envergonhado, normal! Não disse nada. É um exemplo para a toda gente, para todos os miúdos que sonham ser jogadores".

Novato na Seleção, Quenda diz ter sido ajudado por todos neste primeiro contacto, mas destacou Bruno Fernandes e Rafael Leão. Este último até se tornou parceiro nos jogos de cartas.

Por outro lado, quando questionado sobre o que o torna diferente para ter sido chamado à Seleção aos 17 anos, o jovem leão puxa do lado humilde. "Não acho que tenho nada de especial, mas sempre trabalhei para isso". E por falar em trabalho, é isso que Quenda promete para tentar cumprir o seu sonho. "O meu grande sonho é jogar o Mundial e ganhar, se possível. Vou trabalhar para isso!"