Em vésperas da estreia do FC Porto na Liga Europa, Vítor Bruno deu voz à confiança que impera no FC Porto para o jogo com o Bodo/Glimt.

Análise ao adversário: «O que eles têm feito em casa é um sério aviso.Ganhou os últimos oito jogos, nos últimos 30 jogos em competições europeias ganhou 24 e isso é um rácio que nos deve deixar em alerta. Queremos começar a ganhar e sabemos que este formato de competição nos obriga a ganhar, qualquer tropeço na fase inicial pode hipotecar o que queremos alcançar mais à frente.»

Relvado: «Devemos olhar para essas adversidades como uma forma de irmos buscar o nosso caráter mais corajoso e competitivo. Essa possível vantagem do adversário esfuma-se se olharmos para isso como um estímulo. Há 36 anos, o FC Porto ganhou uma Taça Intercontinental num campo coberto de neve e devemos olhar para isso como uma inspiração.»

Alterações no onze: «Não me parece que seja o caso de fazer rotação no plantel nesta fase. Eventualmente amanhã poderão acontecer alterações, mas não será feita uma revolução no onze.»

Obrigação de conquistar a prova: «O peso institucional do FC Porto obriga-nos a olhar para o clube com a vontade de acrescentarmos troféus ao museu. Ganhar duas vezes a prova neste milénio funciona quase como uma inspiração para nós. Eventualmente podemos pedir algum conselho ao nosso presidente, que foi a última pessoa a ganhá-la. É um caminho muito difícil e um erro se começarmos a projetar e a esquecer o quem vem amanhã.»

Vítor Bruno
FC Porto
2024/2025

7 Jogos
6 Vitórias
0 Empates
1 Derrotas

16 Golos
6 Golos sofridos

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Presidente AVB assumiu o desejo de vencer a competição: «Temos a pressão de nos comprometermos diariamente com a vitória. Queremos enraizar essa mentalidade no balneário e a Liga Europa é uma competição exigente, com um formato diferente, o que gera uma expectativa enorme. É dar um passo de cada vez e queremos instituir um vício enorme de ganhar, quase como se fosse uma droga sem a qual não conseguimos vencer. Diariamente fomentamos essa mentalidade e o que tiver de acontecer será uma consequência do trabalho diário.»

Perigos do adversário: «O Bodo/Glimt tem uma forma de jogar muito peculiar, que ataca de uma forma e defende de outra, que tem a capacidade de vestir diferentes peles ao longo do jogo, o que diz muito do treinador e da equipa técnica. Se dermos espaço, sujeitamo-nos a que nos façam mal. Será um erro muito grande se deixarmos o jogo correr, se deixarmos o Bodo fazer o jogo que quer fazer e se dermos espaço. Isso poderá acarretar um acréscimo de dificuldade. Se não fugirmos ao que somos, estaremos sempre mais perto de ganhar.»

Estreia na UEFA: «É um marco, mas será o que tiver de ser. Não ligo muito a métricas e a números. Ficarei satisfeito se vencer, não por mim, mas porque isso coincidirá com três pontos.»

Vai estar de calções? «Seria um ato de loucura ou de muito pouca inteligência ir de calções amanhã [risos]. Mas nunca se sabe, pode acontecer...»