
Reinaldo Teixeira apresentou a sua candidatura à presidência da Liga Portugal e no final da cerimónia não deixou dúvidas quanto aos apoios que sente ter já adquirido.
"Claro que conto com o apoio de Pedro Proença e da Federação Portuguesa de Futebol Aliás, o edifício do futebol é a Federação e a Liga Portugal, no fundo, é o todo do futebol. É em conjunto com essas duas entidades e com o presidente atual da Federação e ex-presidente desta casa, com quem trabalhei próximo durante 10 anos, que vamos, em conjunto, construir um novo tempo para este futebol que todos gostamos, todos amamos e que, no fundo, queremos que seja cada dia melhor", sinalizou o dirigente algarvio de 61 anos, que já foi delegado da Liga e coordenador dos delegados do futebol profissional, além de presidente da Associação de Futebol do Algarve desde 2019, cargo que vai deixar caso obviamente ganhe as eleições no dia 11 de abril.
"Não imaginam quanto me honra que ter cá tanta gente para ver este momento da minha candidatura a presidente da Liga, depois de 29 anos nesta casa", disse Reinaldo Teixeira, clarificando também o que quis mesmo dizer quando, no seu discurso no anfiteatro da Arena da Liga, registou que nunca será "um presidente que possa pactuar com os expedientes como os que marcaram o arranque do processo eleitoral".
"Como sabem, foi um ato eleitoral cujas datas foram para além daquilo que as sociedades desportivas entendiam. Acho que compete ao presidente da Assembleia Geral honrar o cumprimento dos estatutos. Na minha opinião e de uma grande maioria das sociedades desportivas esses prazos não foram cumpridos, o que lamentamos. No entanto, estamos em ato eleitoral e há pouco perguntou-me como estava o universo dos nossos apoios, felizmente está mesmo muito bem. E esse momento tem unido, cada vez mais, as sociedades desportivas em torno da nossa minha candidatura. E acredito que, até dia 11 de Abril, tudo farei para obter o apoio do 100% das sociedades desportivas", vincou o candidato à presidência da Liga Portugal, mas sem particularizar os apoios que já têm mesmo garantido. "Temos várias subscrições, muitas mesmo, claramente mais de metade das sociedades desportivas. Têm-me abordado e incentivado para estar nesta luta desde o início", garantiu, assumindo, por fim, que a centralização dos direitos televisivos "é o desafio" que tem pela frente.
"Daí o nosso slogan 'uma Liga para todos'. É conseguirmos ver como todos entendem que, mesmo que possam perder, todos ganham. E essa é a parte que a Direção da Liga, o presidente e os seus colaboradores, neste caso a sua Direção Executiva, têm de encontrar os parceiros melhores para conseguirmos levar o nosso produto além fronteiras, de forma a conseguirmos que o bolo seja bem maior. E quanto maior for o bolo, mais fácil é resolver essa questão. A nós cabe-nos encontrar e identificar os parceiros e depois apresentar às sociedades desportivas qual o parceiro que é validado por eles. Somos a segunda liga que não tem centralização e acredito que em 2028/29, com a ajuda de todas as sociedades desportivas, vamos conseguir ter a centralização em andamento."