Depois de uma época interessante contra os designados 'grandes' - um empate no Dragão e dois a jogar em casa contra Sporting e Benfica - o Rio Ave não tem sido tão feliz esta época. De resto, três jogos, três derrotas, 10 golos sofridos e apenas um marcado. Ainda assim, refira-se, todas as partidas jogaram-se fora.
Nos Arcos, o emblema vilacondense tem sido uma autêntica fortaleza - local onde não perde desde o dia 29 de outubro de 2023 (!) - e, aí, a conversa tem sido diferente: quatro triunfos e quatro empates. Do lado leonino, o favoritismo é claro, contudo, a missão não se apresenta, na teoria, fácil.
Para além do histórico recente do Rio Ave a jogar em casa, Rui Borges destacou, em conferência de imprensa, outro fator importante a ter em conta: «fadiga» e necessidade de «gestão física». Sinais de alguma preocupação para o treinador português que deverá efetivar mudanças cirúrgicas na equipa.
29 Jogos, 4V 9E 16D (DG: 31-43)
Últimos Resultados:
23/24: RAFC 3-3 SCP
22/23: RAFC 0-1 SCP
/21: RAFC 0-2 SCP
/: RAFC 1-1 SCP
18/: RAFC 1-3 SCP
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Na frente de ataque, desde logo, está a maior dor de cabeça: Viktor Gyökeres - o super goleador sueco e o grande protagonista dos leões - «vai estar em dúvida até à hora do jogo» e deverá mesmo dar o lugar a Harder. No meio campo e na defesa, por outro lado, Bragança e Iván Fresneda também deverão estar de regresso, sendo Quaresma «baixa certa» para a partida.
Do lado da casa, Petit também não está com o plantel a 100 por cento: para além do lesionado Panzo, Clayton - também o maior destaque rioavista desta temporada - estará de fora por castigo.
Aqui, a dúvida é maior, sendo que, com esta ausência - e sem um declarado substituto 'à altura' do brasileiro, uma vez que Hassan rescindiu ainda este mês - Petit prometeu um «ataque mais móvel», que deverá colocar Ole Pohlmann no 11 titular na posição de 'falso nove'.
Os dados estão lançados: de um lado, um Rio Ave sólido e seguro em casa, do outro, o líder do campeonato e o grande favorito a vencer o jogo.