Portugal vai disputar, esta sexta-feira, os quartos-de-final do Campeonato da Europa 2024. Pela frente? A seleção francesa, comandada por Didier Deschamps e... com vontade de vingar a final perdida em 2016.

Roberto Martínez, selecionador português, deslocou-se até à sala de conferências de imprensa para antever o encontro com a França. O técnico falou sobre Cristiano Ronaldo, as aspirações da Seleção e as críticas recebidas pelas exibições realizadas.

Previsibilidade: «Para nós o importante é mostrar sincronização e conhecimento. Ser previsível, todas as equipas o são, mas o importante é como se executa o talento. Tivemos 4 jogos, 30 treinos. Agora estamos preparados. Focados para dentro do balneário, com muita autocrítica, para melhorar, mas o estilo é claro. E não precisamos de mudar de jogo a jogo, para tentar ser imprevisível. Faz parte do que queremos ser»

Sonhou com penáltis frente à Eslovénia?: «Há momentos que são para o grupo, e talvez o passamos partilhar no futuro. Gostaria de manter o que aconteceu com os jogadores para nós. Estava a partilhar muitos momentos com o Humberto Coelho e acho que é uma história para o futuro. Amanhã precisamos de uma nova história e esperamos poder contar no futuro o que aconteceu.»

Críticas: «Acho que críticas fazem parte do meu trabalho. Tenho informação, critério, o que preparámos. Há muitos dados que precisamos para tomar decisões. Mas faz parte. Agora um ano e meio as críticas mostram uma paixão que há pela Seleção. E aceito isso. Acredito que temos jogadores muito importantes, mas a competitividade no balneário, eu vejo-a. As críticas fazem parte. Tivemos um apuramento com 10 vitórias e tive críticas. O foco para mim não é ouvir os comentários, mas é fazer com que o desempenho amanhã seja o melhor possível. É isso que posso prometer aos adeptos»

Falta de risco: «Há dois pontos. O primeiro é que os jogos são muito competitivos, os adversários trabalha muito bem. Não concordo que não arriscamos. Somos a que mais arrisca, chegadas, remates... O golo é diferente, mas quem chega no último terço... Isso são as estatísticas, não a minha opinião. Mas queremos melhorar. Com a Turquia foi muito bom. É uma equipa que está nos 'quartos'. Há uma mistura. Há coisas bem feitas, para manter, e outras que precisamos de melhorar. Mas não concordo que não arrisque, que não tenha personaldiade no último terço. Tivemos 36 cantos. Há muitos dados que mostram o risco e a chegada, que queremos utilizar o talento para ganhar jogos. Mas precisamos de marcar mais, claro»

Disponibilidade física: «Tivemos um treino fantástico. Estou muito contente, o sorriso é por isso. Foi um treino muito bem. Todos aptos. Todos já jogaram. Três guarda-redes. Deu uma memória incrível aos nossos adeptos. Como selecionador estou muito contente com o trabalho.»

Histórico com a França: «A experiência ajuda. É mais fácil com do que sem. Mas amanhã são os jogadores. Vamos tentar. Desfrutar, dar tudo. França é uma boa seleção, mas todos os jogos são diferentes. Mas a experiência ajuda.»

Quem bate os livres: «Os jogadores praticam no treino. O Cristiano e o Bruno são os dois jogadores que têm a responsabilidade. Algumas vezes é o perfil, a posição, o momento, mas temos a sorte de ter dois jogadores com um nível muito alto.»

Comparação com 2016: «Os jogadores praticam no treino. O Cristiano e o Bruno são os dois jogadores que têm a responsabilidade. Algumas vezes é o perfil, a posição, o momento, mas temos a sorte de ter dois jogadores com um nível muito alto.»

Alterações no onze: «Não posso revelar. Ainda não falei com os jogadores, mas estamos recuperados. O período de jogo durante a Eslovénia não terá importância amanhã. Tivemos 4 jogos com os 23 jogadores. A França jogou 18 jogadores de campo. Estão todos aptos e preparados»