Melhor começo na Champions era difícil?

“É sempre o objetivo, era um jogo em casa e o primeiro, notou-se algum nervosismo principalmente no início do jogo, mas tudo nos correu… bem, digamos assim. Lembro-me quando nos estreámos aqui [na Liga dos Campeões] com o Ajax e tudo correu mal. O Inácio voltou-se a lesionar, parecia o mesmo jogo, mas o resto correu-nos bem.

Estávamos algo nervosos, sentia-se que a equipa do Lille, quando começou o jogo, também estava ansiosa, mas nós é que fomos dando confiança, tivemos muita velocidade nas bolas quando podíamos ter a bola controlada porque a pressão não havia, o Jonathan David estava a marcar os médios e nós a meter a bola na frente. É normal, é uma equipa jovem que estava ansiosa por este jogo, depois fomos criando oportunidades pelas bolas diretas no Viktor e os apoios frontais. Marcámos o golo, não demos muitas oportunidades ao Lille e, depois, com 10, controlámos o jogo, mas tivemos más decisões nas saídas de bola, eles mesmo assim tentavam-nos pressionar porque este formato é muito jogo a jogo. Não foi brilhante da nossa parte, mas é uma vitória e seguimos.”

Pote, Trincão, Gyökeres e a química entre eles dá-lhe conforto?

“O que me dá muito conforto é que se eles não tiverem, temos o Marcus e o Conrad no banco, temos jogadores que podem fazer essas posições com características diferentes. Mas a ligação que eles têm neste momento é muito importante e isso viu-se quando nós, mesmo com ligações não tão boas, tivemos sempre oportunidades porque eles arranjaram sempre solução.”

A lesão de Gonçalo Inácio

Parece uma entorse, vamos ver, pode ser que não seja nada de grave, Deus queira que não seja, porque centrais é uma posição em que já não temos o Quaresma [está lesionado] e pode ser difícil.”

O ritual com a garrafa de água no banco no início dos jogos

“É engraçado, a história dos rituais. Quando nos estreámos [na Champions] com o Ajax - os treinadores são um pouco assim -, fiz tudo igual, fui ver a Youth League antes e também falei aqui no estádio antes dos jogos. Eu não acredito nisso, é só um vício que tenho com o Carlos Fernandes. Correu tudo bem hoje.”