Marcelo Teixeira, presidente do Santos, é por estes dias um homem muito atarefado. Está a tentar convencer o português Luís Castro a rumar ao clube, monitoriza com particular atenção tudo aquilo que se passa com Neymar no Al Hilal e ainda tem tempo para apresentar uma proposta de trabalho ao avançado Gabigol. Mas vamos por partes...
No topo das prioridades está o recrutamento de um treinador para o Peixe e, nesse particular, estão a ser feitos esforços para resgatar o português Luís Castro, cujo agente se encontra no Brasil, como Record deu conta em tempo oportuno, para cimeiras negociais que terão de estar concluídas até sexta-feira. Foi esse o limite temporal dado pelo clube para que o português decida o seu futuro.
Noutro 'tabuleiro', o líder do Santos vai gerindo com pinças a situação de Neymar, de quem se diz que pode estar à beira da rescisão com os sauditas do Al Hilal. Marcelo Teixeira sabe que uma palavra fora de sítio pode estragar todo o processo e, por isso, prefere manter-se mais comedido nas palavras.
"Evito falar sobre o Neymar porque é um tema que mexe muito com o mundo. Vamos aguardar o desfecho. O Santos não tem interferência no processo que está a acontecer. A conversa com o pai dele não é apenas pelo interesse na contratação do Neymar, conversámos sobre várias coisas. Um exemplo é o Kauan Basile, que renovou e é representado pelo pai do Neymar. Falámos sobre vários assuntos, não exclusivamente sobre o Neymar", registou.
Quanto a Gabigol, a situação é simples. Há uma proposta do Santos em cima da mesa do jogador, que tem até final do ano para responder: "Aguardamos. Demos conhecimento a todos do nosso posicionamento. O pai do atleta pediu para esperarmos até dezembro. A proposta está feita, temos um posicionamento muito claro, mas isso não confirma que ele venha. Temos de entender que o Santos chegou um pouco depois de algumas propostas, mas está na mesa de negociações junto com outras."