Paulo Freitas admitiu que Portugal teve «alguma falta de eficácia», mas destacou «a criação de oportunidades» e defendeu que «na primeira parte o resultado peca por escasso». «Angola não teve grandes oportunidades. Na segunda, fizemos um jogo seguro, e a vitória é justa e clara», declarou o selecionador nacional após a partida.

«Está provado que esta equipa sabe sofrer. Estamos satisfeitos com o resultado, porque não sofremos golos. É evidente que nos faltou um ‘danoninho’, para podermos ter vantagem de amanhã [quarta-feira] jogarmos com dois resultados», referiu o técnico, que lançou a partida com Argentina.

«O histórico com a Argentina diz que cai para um lado ou outro. Estaremos para ganhar. Vamos discutir o jogo e tentar cumprir o segundo objetivo. O primeiro está atingido, apurarmo-nos para os quartos de final. O segundo é conquistar o primeiro lugar do grupo».

«Sou um grande adepto do hóquei ofensivo, mas estamos aqui para ganhar. O pragmatismo tem de falar mais alto. Continuo a achar que tudo passa pela defesa, pelas transições, quer sejam ofensivas ou defensivas. Por uma boa reação à perda da posse. O ataque posicional, muito para ganhar sensações, e para potenciar a individualidade», concluiu.