Na nota, o SJ revela que, "após um ano de impasse, a FIFA desbloqueou as verbas aprovadas para os jogadores reclamantes no FIFA Fund", criado por acordo entre a associação mundial de futebolistas profissionais (FIFPro) e a FIFA em 2020, com o objetivo de compensar os jogadores que ficaram sem receber os salários devido à insolvência ou encerramento da atividade desportiva dos respetivos clubes.
Concorreram à quarta ronda do fundo 35 jogadores portugueses ou a jogar em Portugal, que receberam um montante global de aproximadamente 234 mil euros.
Entre os clubes ou sociedades anónimas abrangidos nesta quarta fase, estão o União da Madeira SAD, o Cova da Piedade SAD, o Pinhalnovense SAD, a AD Oliveirense SAD, o CD Aves SAD, o Lusitano de Évora SAD, o FC Hermannstadt (Roménia) e o Gaz Metan (Roménia).
"É com enorme satisfação que vemos, finalmente, paga a verba referente a esta quarta ronda do FIFA Fund. Sentimos que imperou o bom senso, na sequência dos apelos feitos à FIFA para que não utilizasse esta questão como 'arma de arremesso'", afirmou Joaquim Evangelista, presidente do SJ, citado no comunicado.
O dirigente revelou ainda a sua satisfação "por ver o mecanismo funcionar e ajudar decisivamente dezenas de jogadores que tanto precisavam".
João Oliveira, responsável pelo departamento jurídico do SJ e que acompanhou os processos em causa, destacou a importância que a atribuição desta verba tem para a vida dos futebolistas afetados e que, "mesmo com reduzidas expectativas", o sindicato acabou por conseguir o ressarcimento a dezenas de jogadores, "muitos deles retirados e já sem qualquer expectativa de receber".
"É um motivo de enorme satisfação e, apesar de não haver ainda acordo entre FIFA e FIFPro para a continuidade do Fundo, tudo faremos, em representação dos jogadores, para defender a sua manutenção", finalizou.