Há cinco meses, Camila Giorgi colocou um ponto final na carreira e desapareceu sem deixar rasto. A imprensa italiana revelou que a tenista estava a ser procurada pelas autoridades tributárias italianas por alegada fuga ao fisco, mas não conseguia notificá-la, apesar das inúmeras publicações nas redes sociais.

Além do problema com o fisco, o jornal La Repubblica escreveu que Camila, que ganhou mais de seis milhões de euros na carreira, fugiu da casa onde vivia sem pagar renda e, alegadamente, levou consigo todos os móveis. «Camila fugiu com a família e não pagou a renda semestral. Além disso, roubou metade dos móveis, incluindo tapetes persas e uma mesa antiga que pesava meia tonelada. O prejuízo total situa-se entre os 50 e os 100 mil euros», queixou-se, na altura, o proprietário da moradia.

Agora, a vencedora de quatro torneios WTA falou sobre o assunto. «Não é verdade. Não fugi. Ri-me dos rumores que li. Não fugi de Itália para evitar pagar impostos. O meu advogado causou-me muitos problemas, dos quais não tinha conhecimento até as suspeitas se tornarem públicas», esclareceu a atleta de 32 anos, que em outubro de 2018 chegou a n.º 26 do Mundo.

«Durante anos, quis parar de jogar ténis. Fazia pausas de alguns meses, não aguentava mais o desgaste mental e físico que o ténis profissional traz. Agora moro em Miami e minha família está na Califórnia. Não é verdade que roubei móveis. A casa não estava mobiliada e pagámos a renda regularmente. As acusações são ridículas», explicou a tenista

que venceu o Masters de Montreal em 2021.