Claque do Sporting critica nova cobertura no Jamor para, na sua perspetiva, "os donos da bola"
No texto de opinião publicado esta quarta-feira, a Torcida Verde, claque do Sporting que se tem mostrado crítica em relação a algumas decisões no futebol português, visou a ideia tornada pública recentemente de reabilitação do Estádio Nacional, no Jamor. Mais concretamente, o grupo organizado de adeptos leoninos criticou a cobertura que será colocada no recinto, numa obra de reabilitação que terá um custo de 25 milhões de euros.
"Foi com uma solenidade majestática que foi apresentado um 'projecto de renovação do Estádio Nacional' que exibe de forma infame e despudorada o profundo e absoluto desprezo pelo carácter popular do futebol, apresentando a construção de uma cobertura para albergar exclusivamente a casta elitista que domina o futebol em Portugal. Uma cobertura com custos faraónicos para dar abrigo e conforto aos donos da bola e seus serviçais, com a particularidade de ser sancionada pelas instituições! Desta forma infame, foi formalizado o processo de elitização do futebol e segregação dos adeptos: Com a construção de uma cobertura para as elites ficarem a salvo dos imprevistos da mãe natureza, ao contrário da ralé plebeia, condenada a suportar estoicamente as naturais variações climatéricas!", aponta a claque dos verdes e brancos, antes de lembrar que a capacidade do Estádio Nacional manter-se-á "inalterada".
"No entanto, a obra liderada pelo arquiteto Manuel Aires Mateus ainda não tem data para o arranque, nem previsão de conclusão. Entre as mudanças previstas estão 'a construção de uma pala com inclinação variável, uma operação de limpeza na entrada para a tribuna(!) e a criação de um parque de estacionamento subterrâneo', acrescentou o arquiteto. A capacidade do recinto vai manter-se inalterada com cerca de 38 mil lugares. Para o presidente da FFP, Fernando Gomes, a reabilitação do Estádio Nacional é um 'marco importante' que 'transcende a mera funcionalidade desportiva e se inscreve na memória coletiva de todos os portugueses'. A Torcida Verde jamais poderia ficar indiferente à natureza de um episódio que nos faz recuar aos tempos imperiais das obras faraónicas egípcias ou do Império romano, protagonizadas por imperadores do calibre de Caracala ou Nero, também eles respaldados dos imprevistos da mãe natureza e da ralé!", sublinha.
"Foi com uma solenidade majestática que foi apresentado um 'projecto de renovação do Estádio Nacional' que exibe de forma infame e despudorada o profundo e absoluto desprezo pelo carácter popular do futebol, apresentando a construção de uma cobertura para albergar exclusivamente a casta elitista que domina o futebol em Portugal. Uma cobertura com custos faraónicos para dar abrigo e conforto aos donos da bola e seus serviçais, com a particularidade de ser sancionada pelas instituições! Desta forma infame, foi formalizado o processo de elitização do futebol e segregação dos adeptos: Com a construção de uma cobertura para as elites ficarem a salvo dos imprevistos da mãe natureza, ao contrário da ralé plebeia, condenada a suportar estoicamente as naturais variações climatéricas!", aponta a claque dos verdes e brancos, antes de lembrar que a capacidade do Estádio Nacional manter-se-á "inalterada".
"No entanto, a obra liderada pelo arquiteto Manuel Aires Mateus ainda não tem data para o arranque, nem previsão de conclusão. Entre as mudanças previstas estão 'a construção de uma pala com inclinação variável, uma operação de limpeza na entrada para a tribuna(!) e a criação de um parque de estacionamento subterrâneo', acrescentou o arquiteto. A capacidade do recinto vai manter-se inalterada com cerca de 38 mil lugares. Para o presidente da FFP, Fernando Gomes, a reabilitação do Estádio Nacional é um 'marco importante' que 'transcende a mera funcionalidade desportiva e se inscreve na memória coletiva de todos os portugueses'. A Torcida Verde jamais poderia ficar indiferente à natureza de um episódio que nos faz recuar aos tempos imperiais das obras faraónicas egípcias ou do Império romano, protagonizadas por imperadores do calibre de Caracala ou Nero, também eles respaldados dos imprevistos da mãe natureza e da ralé!", sublinha.