
Vizela e Alverca empataram (1-1) no jogo grande da jornada 29 da Segunda Liga. Os vizelenses colocaram-se a vencer bem cedo, mas um penálti à hora de jogo nivelou a balança num jogo com mais pendor ofensivo da equipa da casa. Sorriem Tondela - que foge na liderança - e Chaves - que se aproxima dos lugares de subida.
O jogo entre segundo e terceiro classificados da Segunda Liga era decisivo para as pretensões de subida de ambas as equipas. O primeiro tempo foi exatamente o reflexo desse desejo de regressar ao primeiro escalão: dinâmico e ofensivo, como manda a lei.
Foi o Alverca quem deixou as primeiras mostras de perigo, mas os vizelenses não deixaram essa ambição subsistir por muito tempo. Diogo Nascimento recuperou a bola em zona alta, deu para Vivaldo e este serviu Morschel para um penálti em movimento executado na perfeição pelo dominicano. Onze minutos e o Vizela já vencia.
A resposta dos ribatejanos surgiu rapidamente e, quase no imediato, Miguel Pires atirou a bola ao poste na sequência de um canto. Apesar da primeira reação ser do Alverca, o Vizela organizou as tropas e voltou a ter o controlo das operações. Até ao fim do primeiro tempo foram o vizelenses quem dominou a posse e criaram a melhor chance do jogo por Yannick Semedo - uma bomba de fora da área.
No segundo tempo a toada geral manteve-se. Apesar da vantagem, o Vizela continuou a jogar aberto e a procurar a baliza contrária, colocando muitos homens em meio campo ofensivo e, com isso, concedendo espaços para o Alverca contra-atacar.
Num desses contra golpes, à passagem da hora de jogo, lá apareceu o empate. Brenner falhou na cara de Ruly porém, na sequência do lance, Lebedenko pisou o extremo brasileiro dentro da grande área e André Narciso apontou para a marca dos onze metros. Na conversão, João Lima colocou a balança equilibrada.
Fábio Pereira mexeu na equipa e tentou sempre olhar para a baliza contrária, correndo até riscos de perder. Com essas alterações os vizelenses encostaram os tricolores às cordas, mas alguma falta de acerto na hora de finalizar não permitiu que os minhotos conseguissem marcar.