Miguel Ángel Galán, presidente da escola de treinadores (CENAFE), publicou nas redes sociais um contrato de consentimento sexual utilizado por alguns jogadores do principal escalão de Espanha, depois de Rafa Mir ter sido acusado de agressão sexual.

«Aqui podem ver o 'contrato de consentimento' para manter relações sexuais que circula entre os futebolistas da primeira divisão. Tirem as vossas próprias conclusões, mas a secção acerca de violação acidental parece-me uma aberração», escreve o responsável, que informou que o documento lhe chegou através de um jogador estrangeiro.

No contrato de três páginas as partes envolvidas devem identificar-se e confirmar que tanto «o proponente como o consentido se sentem sexualmente atraídos um pelo outro e gostariam de demonstrar essa atração através da participação num ou mais atos sexuais».

Segue-se depois o período em que vigora o relacionamento, assim como as atividades disponíveis — tipo de penetração, sexo oral, sexo anal —, e métodos de contraceção.

A gerar maior polémica está o excerto do documento que tem por título «Violação Acidental», que diz que «qualquer uma das partes, sendo homem, pode, sem culpa nem intenção, penetrar um orifício feminino que não estava disponível para atividade sexual neste acordo de consentimento».