Vitinha, médio de 25 anos, realizou - em conferência de imprensa - a antevisão ao duelo diante da Dinamarca, apontou para a seleção «difícil» em expectativa e abordou o momento individual em Paris.

O médio do PSG respondeu ainda aos múltiplos elogios recebidos nas últimas semanas, em especial do selecionador nacional, Roberto Martínez.

Vitinha em discurso direto:

Momento de forma: «É sempre bom estar bem individualmente, fazer um bom trabalho e ser reconhecido por isso. Penso que qualquer jogador gosta disso. Espero transportar isso para a seleção e ajudar a equipa para ter uma vitória.»

Química com João Neves: «É verdade que nos entendemos muito bem, é verdade que temos feito uma boa época, aliada ao coletivo (PSG), mas não cabe a mim decidir quem vai jogar. Eu espero jogar, claro, mas depois cabe ao mister [Roberto Martínez].»

Vencer os dois jogos é o objetivo: «Sem dúvida que olhamos para esta eliminatória com a ambição e o objetivo de vencer os dois jogos, sabendo que é uma eliminatória e vamos ter o jogo de volta em Lisboa. Às vezes é importante saber isso, dependendo do momento do jogo.»

Roberto Martínez considerou-lhe o «maestro do futebol europeu». Como reage? «Recebi muito bem [risos]. Todos nós gostamos de receber elogios e eu não sou exceção. Gostei, agradeço, mas agora tenho de dar continuidade ao que tenho feito. Todos nós gostamos de ser reconhecidos, mas quando são elogios a mais também me fazem confusão. Tenho de tentar não me levar por isso e dar razão a esses elogios.»

Melhor momento da carreira? «Talvez. Não gosto muito de falar de mim, ou de momentos, isso deixo para vocês falarem. A razão pode passar por diversos aspetos, mas passa muito pela confiança: em mim próprio, do treinador, do coletivo, podem haver muitos fatores.»