Quase não há casa onde não exista televisão por subscrição (só 4% das famílias não têm) e a maioria opta pelo serviço da Meo: no total, são 41,6% de quota, que se revela em 40% do mercado residencial e mais de metade do não residencial.
São conclusões do estudo de mercado da Anacom, regulador do setor, que revela que a Meo é o "prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de TV por subscrição mais elevada (41,6%), seguindo-se o a NOS (36,3%), a Vodafone (19,3%) e a NOWO (2,7%)".
O mesmo relatório indica que a Meo foi a provedora que mais aumentou no segundo trimestre o número de assinantes relativamente aos mesmos meses do ano passado (+0,4 pp, tal como a Vodafone), tendo ainda a quota mais elevada (40%) no segmento residencial — e mais de metade do não residencial (54,5% dos assinantes).
Segundo a Anacom, "no final do 1.º trimestre de 2024 existiam 4,6 milhões de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição, mais 88 mil do que no trimestre homólogo", com o ritmo de crescimento a abrandar, "registando-se o crescimento anual (+2%) mais baixo desde o final de 2013".
A "esmagadora maioria dos assinantes subscreveram este serviço integrado em pacote", sendo que apenas 2% dos acessos de TV por subscrição a serem comercializados de forma isolada (single play), lê-se no relatório. A fibra ótica representa já 64,5% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (26,6%), via satélite (6,9%) e o ADSL (1,9%).