"Acho que é contraproducente", disse o Presidente cessante, lembrando que estes países vizinhos são "aliados" e que, por isso, "a última coisa a fazer é começar a estragar estas relações".

"Estamos rodeados pelo Oceano Pacífico, pelo Oceano Atlântico e por dois aliados, o México e o Canadá", argumentou Biden.

Durante a campanha eleitoral, Trump atacou a política de "fronteiras abertas" e colocou em cima da mesa tarifas de 25% no caso dos produtos provenientes do México e do Canadá, enquanto para a China propõe 10% adicionais às tarifas já em vigor.

A estratégia do Presidente eleito é pressionar os países vizinhos, entre outras coisas, para conter o fluxo migratório ou o tráfico de droga.

Biden, que se dirigiu à imprensa durante uma visita a um batalhão de bombeiros de Massachusetts, no Dia de Ação de Graças, valorizou as relações com a China, dizendo que elas ficaram consolidadas, após o recente encontro com o seu homólogo chinês, Xin Jinping, no Peru.

Biden defendeu que existe "uma linha direta" entre os dois países, a nível político e militar, e disse confiar que Xi não cometerá quaisquer "erros".

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