A Caixa Geral de Depósitos é o primeiro banco a fechar o acordo de revisão salarial e das cláusulas pecuniárias (como subsídio de refeição) para 2025 com os três sindicatos afetos à UGT (Mais, SBN e SBC) e o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC).
No âmbito deste acordo com o presidente do banco, Paulo Macedo que tem este pelouro, ficou já definido o valor a aplicar no próximo ano: 2,5%, o que segundo comunicado da CGD é superior á inflação estimada de 2,3%.
No âmbito do acordo alcançado com os sindicatos mais representativos da Caixa para este ano o valor ficou nos 3,2% com um aumento mínimo de 65 euros.
E como tinha sido avançado um aumento de 3% sem o acordo dos sindicatos, será feito um acerto com retroativos face aos meses já pagos. “O acerto face ao processado em fevereiro (3% e um mínimo de 52,63 euros) com retroativos a 1 de janeiro, irá ser efetuado com referência a esta data juntamente com o salário do mês de outubro”.
A par da revisão salarial foi acordada “a revisão do valor do subsídio de refeição para 13 euros, um aumento de 4%, bem como do subsídio de apoio ao nascimento para um valor de 1.000 euros”, o que segundo a CGD é o maior da banca portuguesa e representa um aumento de 11,11%, face ao que existia
Já no que respeita às restantes cláusulas de expressão pecuniária "aumentam, na generalidade, em 3,79%, excetuando-se as diuturnidades, ajudas de custo e abono para falhas".
Também foi contemplado neste acordo um compromisso do banco para com os trabalhadores: “a melhoria expressiva do acesso à habitação, nomeadamente através da revisão em 40% do valor máximo do crédito à habitação que passa para os 350 mil euros, o maior da banca portuguesa”.
Em 2025 aumento será de 2,5%
Para 2025 as negociações com estes sindicatos, dos quais o STEC é o mais representativo, fecharam muito antes do que é habitual, antecipando desta forma os avanços e recuos que decorrem de atrasos para processar os aumentos em tempo útil.
Para 2025 o aumento da tabela salarial e da generalidade das cláusulas de expressão pecuniária será de 2,5%, “excetuando-se as ajudas de custo e abono para falhas”, como já acontece em 2024.
A Caixa, sublinha que tal como o aumento de 2024, o aumento para 2025 é “superior à inflação esperada de 2,3%”.