Mário Centeno diz que o país vive uma situação económica privilegiada, mas o Governador do Banco de Portugal também vê riscos no horizonte. O financiamento do novo ciclo orçamental europeu e o aumento da despesa pública preocupam.

“A verdade é que nós, neste momento, vivemos numa situação em que pela primeira vez em mais de 15 anos a poupança pública se vai reduzir. Nós temos em 2024 o aumento da despesa pública maior que temos registado desde 1992. O aumento da despesa permanente cria, um momento cíclico tão vantajoso como o que temos hoje, cria problemas para o futuro", disse Mário Centeno, Governador do Banco de Portugal.

Alguma perda de quota no turismo foi outro dos assuntos mencionados na intervenção do Governador no Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

Os responsáveis deste setor, reunidos em Aveiro, pedem ao Governo medidas para recapitalizar as pequenas e médias empresas e a aplicação da taxa intermédia do IVA a toda a fileira da alimentação e bebidas.