No mercado obrigacionista, as taxas de juro da Grécia a 10 anos seguiam a 3,02% às 14:15 (hora de Lisboa), tal como a francesa.
Mas pouco antes, os juros da França chegaram a 3,05%, ligeiramente acima dos da Grécia, uma diferença mínima, mas simbólica mais de 10 anos após a crise da zona euro, que afetou em particular a Grécia.
Isso significa que atualmente o mercado considera que o risco de emprestar à Grécia ou à França é igual.
"A França tem margem de manobra, é claro, mas é simbólico", afirmou à AFP Aurélien Buffault, gestor de títulos da Delubac AM.
"São duas trajetórias de finanças públicas divergentes: a Grécia está a recuperar depois do colapso e de ter estado sob supervisão do Fundo Monetário Internacional (FMI)", assinalou.
A degradação das finanças públicas de França "agravou-se por causa da covid-19, mas na realidade é uma deriva que dura há muito tempo: o país perdeu o triplo A em 2012 e tem visto a sua notação degradar-se", precisou.
Os juros da dívida de Portugal a 10 anos seguiam a 2,65%.
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