O mercado liberalizado de gás natural registou cerca de 1,1 milhões de clientes em agosto, menos 0,2% do que no mês homólogo de 2023, enquanto o de eletricidade ganhou 2,2%, para 5,6 milhões de clientes.
Segundo os dados divulgados hoje pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), em agosto, o mercado liberalizado de gás natural registava cerca 1,1 milhões de clientes, para um consumo estimado em base anual de 29.317 gigawatts-hora (GWh), o que representa uma redução de 0,2% em número de clientes e uma quebra de 3,3% em consumo, relativamente ao mesmo mês do ano passado.
Comparativamente ao mês anterior, o mercado livre de gás natural ganhou 630 clientes.
O consumo de gás natural no mercado liberalizado representou, em agosto, cerca de 95% do consumo total registado em Portugal continental.
A Galp manteve a posição como principal operador no mercado livre em consumo (51,2% de quota de mercado), enquanto a EDP Comercial manteve a sua posição de liderança em número de clientes (41%).
Já no segmento de clientes industriais, a Galp manteve a sua liderança (36,8%), bem como no segmento de grandes consumidores (56,7%), enquanto a EDP manteve a maior quota de mercado no segmento das pequenas e médias empresas (37,5%) e no segmento residencial (39,5%).
No que diz respeito à eletricidade, registou-se um número acumulado de cerca de 5,6 milhões de clientes no mercado liberalizado, no mês em análise, com um aumento líquido de cerca de 9.956 clientes face a julho, refletindo um crescimento de aproximadamente 2,2% face ao mês homólogo.
Em termos de consumo, registou-se uma descida de 99,60 GWh face a julho, atingindo 41.566 GWh.
O consumo no mercado livre representou, em agosto, mais de 94,7% do consumo total registado em Portugal continental.
No mês em análise, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (63,6%) e em consumo (35,2%), enquanto a Iberdrola passou a ser o comercializador com maior representatividade em termos de consumo no segmento de clientes industriais (24,7%) e manteve a liderança no segmento dos grandes consumidores (32,5%).