Às 15:00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 1,67% para 43.228,88 pontos e o Nasdaq avançava 2,07% para 19.438,75 pontos.

O índice alargado S&P 500 subia 1,55% para 5.933,24 pontos.

A inflação acelerou nos Estados Unidos, pelo terceiro mês consecutivo, ficando em 2,9% em termos homólogos, segundo o índice de preços no consumidor publicado hoje pelo Departamento do Trabalho.

No entanto, a inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e da energia por serem os mais voláteis, recuou em termos homólogos uma décima em dezembro para 3,2% e em termos mensais situou-se em 0,2% em dezembro, um abrandamento em relação aos 0,3% de novembro, abaixo do esperado pelos analistas nos dois casos.

Estes dados são considerados relativamente positivos para a Reserva Federal (Fed), que prefere fixar-se na inflação subjacente como indicador de evolução dos preços para determinar a sua política monetária.

Já na terça-feira a praça nova-iorquina tinha ficado animada com o índice de preços no produtor, melhor do que o esperado pelo mercado.

"A descida da inflação subjacente deverá atenuar a pressão nos mercados bolsistas e obrigacionistas que tiveram um mau começo de ano devido aos receios associados ao aumento dos preços", observou Chris Zaccarelli, de Northlight Asset Management, numa nota citada pela AFP.

Na sequência da publicação dos números da inflação, o rendimento das obrigações do Estado norte-americano a 10 anos desceu para 4,65% quando tinha encerrado em 4,79% no dia anterior. No prazo a dois anos, a descida foi de 4,26% para 4,36%.

A nível de empresas, Wall Street reagia também positivamente aos resultados trimestrais anunciados pelo setor financeiro.

No índice Dow Jones, o maior banco norte-americano, o JPMorgan Chase subia 1,62%, após ter divulgado que terminou 2024 com um lucro recorde de 58.471 milhões de dólares (56.932 milhões de euros), um aumento de 18% em comparação com o ano anterior.

A entidade bancária liderada por Jamie Dimon atingiu no quarto trimestre um lucro líquido de 14.005 milhões de dólares (13.636 milhões de euros), mais 50% do que tinha alcançado entre outubro e dezembro de 2023.

No mesmo índice, o Goldman Sachs liderava as subidas com um ganho de 4,97%. O banco teve lucros de 13.525 milhões de dólares (13.131 milhões de euros) em 2024, mais 71% que no ano anterior.

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