O banco norte-americano Wells Fargo apresentou nesta sexta-feira os seus resultados respeitantes ao primeiro trimestre de 2025, no qual lucrou um total de 4,42 mil milhões de euros, uma subida de 5,84% face ao mesmo período de 2024. Contudo, neste mesmo trimestre, o banco teve uma quebra tanto nas receitas como na margem financeira, em termos homólogos. Na primeira, houve uma redução de 3,4% para 18,2 mil milhões de euros e, na segunda componente, deu-se uma queda de 5,97% para 10,4 mil milhões.

O ‘return on equity’ do banco fixou-se em 1,25 euros por ação, o que compara com 1,08 euros por ação em termos homólogos. No entanto, este valor está abaixo dos 1,29 euros atingidos no último trimestre de 2024. Em termos de rácio de eficiência, este foi de 69%, igual ao ano anterior, mas um ponto percentual acima do trimestre anterior.

Olhando para os requisitos de capital, o rácio CET1 situou-se em 11,1%, o que implica uma ligeira quebra de 0,1 pontos percentuais. Até ao final do primeiro trimestre, o banco levou a cabo uma operação de recompra de ações no valor de 3,16 mil milhões de euros. Em termos de liquidez, o Wells Fargo tem um rácio de cobertura de 125%.

Olhando para os depósitos do Wells Fargo, estes totalizaram 1,21 biliões de euros, o que equivale a uma queda de 2,3 mil milhões face a igual período, ou seja, uma diferença de 2%.

O CEO, Charlie Scharf, destaca os “resultados sólidos”, bem como o aumento na receita por ação. Mais ainda, Scharf diz-se entusiasmado com o rumo da empresa e a construção de “uma das mais respeitadas instituições financeiras do país”.