Sharon Osbourne deixou duras críticas à promotora Goldenvoice, responsável pela organização do festival Coachella, após o protesto pró-Palestina feito pelos Kneecap durante a sua atuação no festival.

A esposa de Ozzy Osbourne, de origem judaica, exige mesmo que o visto de trabalho dos Kneecap seja revogado pelo governo dos Estados Unidos.

“A edição de 2025 do festival Coachella será lembrada pela sua falta de integridade moral e espiritual”, escreveu. “A Goldenvoice permitiu que isto acontecesse ao deixar artistas usar o palco do festival como plataforma para o discurso político”.

“A música devia agir como escape, não como espaço político”, acrescentou.

Sharon deixou, também críticas aos Green Day, que durante os seus dois concertos no Coachella proferiram algumas frases pró-Palestina. “Admiro-os, respeito o seu direito à opinião, mas estas discussões teriam sido mais apropriadas num concerto em nome próprio e não num festival”.

“As ações dos Kneecap incluíram projeções de mensagens anti-Israel e discurso de ódio, e esta é uma banda que apoia abertamente organizações terroristas. Este comportamento leva-nos a ponderar a sua participação neste festival e os seus próximos concertos nos Estados Unidos”, continuou. “Peço-vos que se juntem a mim e exijam o revogar do visto de trabalho dos Kneecap”.

Por entre algumas mensagens de apoio, Sharon Osbourne recebeu também críticas: “por favor, vai ouvir a ‘War Pigs’ dos Black Sabbath, um tema que critica quem lucra com a guerra, critica os políticos, e critica os líderes militares”, pode ler-se num dos comentários à publicação da empresária no X.