
"Conan foi o anfitrião perfeito - guiou-nos com destreza ao longo da noite com humor, calor e reverência", disseram os dirigentes máximos da Academia, o presidente executivo Bill Kramer e a presidente Janet Yang, citados num comunicado divulgado hoje.
Citado no mesmo texto, Conan O'Brien afirmou que a única razão que o leva a voltar para os Óscares do próximo ano é "ouvir [o ator] Adrien Brody acabar o seu discurso", referindo-se ao facto de Brody - vencedor do prémio de Melhor Ator este ano, pelo filme "O Brutalista" -- ter feito o discurso mais longo da história dos Óscares, com cinco minutos e 40 segundos.
A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas lembrou que a emissão televisiva deste ano dos Óscares alcançou 19,69 milhões de espectadores, o que é um máximo dos últimos cinco anos e uma subida de 1% face a 2024.
Conan O'Brien, de 61 anos, estreou-se a apresentar os Óscares na edição deste ano. Conhecido como apresentador de vários 'talk shows', foi argumentista para o programa 'Saturday Night Live' e para os 'Simpsons', mantendo o seu 'podcast' 'Conan O'Brien Needs a Friend' ('Conan O'Brien precisa de um amigo', em tradução do inglês), como lembra a biografia partilhada pela Academia.
A crítica foi praticamente unânime ao elogiar a prestação de O'Brien enquanto anfitrião da cerimónia, tendo sucedido a Jimmy Kimmel.
A 98.ª cerimónia dos Óscares vai ter lugar no dia 15 de março do próximo ano, em Hollywood, nos Estados Unidos da América.