Roger Taylor deixou no ar a possibilidade de os Queen virem a editar música nova, 30 anos após o lançamento do derradeiro álbum com Freddie Mercury, lançado alguns anos após a morte do ‘frontman’ da banda.
Em entrevista à “Uncut”, o baterista afirmou que esteve à conversa com o guitarrista Brian May sobre material novo. “Se acharmos que é bom, porque não?”, disse. “Ainda conseguimos tocar e cantar. Não vejo porque não”.
Os Queen não editam um disco da sua formação “clássica” desde “Made In Heaven”, álbum de 1995 criado a partir de algumas gravações que Freddie Mercury fez antes de morrer, quatro anos antes, mas que também incluía canções lançadas por Freddie Mercury a solo que o grupo reconstruiu após a morte do vocalista (o caso do tema-título ou ‘I Was Born to Love You’, sucessos moderados de Mercury em meados dos anos 80).
Em 2022, o grupo lançou ‘Face It Alone’, tema feito nas sessões para o álbum “The Miracle” (1989) que contava com uma gravação de voz de Mercury. Com Adam Lambert, que desde 2011 se junta aos Queen ao vivo como Queen + Adam Lambert, o grupo nunca lançou originais.
O mesmo não aconteceu na formação Queen + Paul Rodgers (2004-2009), que incluía o vocalista dos Free e Bad Company, que originou o álbum “The Cosmos Rocks” (2008), em que os créditos foram divididos entre Brian May, Taylor e Rodgers. O duo à frente dos Queen (o baixista John Deacon distanciou-se da banda na década de 90, tendo como última canção gravada o inédito 'No One But You (Only The Good Die Young)', editado em 1997) sempre deixou claro que este disco resultava de uma colaboração, não sendo pertencendo à discografia ‘canónica’.