Angelina Jolie volta a mostrar o seu lado mais versátil no cinema, desta vez no papel de Maria Callas. A atriz traz à vida uma das figuras mais populares e icónicas da ópera do século XX.
De acordo com os críticos, a interpretação de Jolie captura a essência e a complexidade de Callas, mostrando não só a sua habilidade musical, mas também a sua vulnerabilidade. Da vida pessoal à vida artística, o filme centra-se no período em que a soprano se refugia em Paris, após uma vida pública marcada pela excentricidade e pressão da fama.
Através da equipa de caracterização e figurinos, Angelina Jolie transforma-se em Callas de ‘corpo e alma’, com atenção meticulosa aos detalhes, desde a maquilhagem, cabelo, roupa e até à forma como se apresenta no palco. Dos vestidos clássicos aos apanhados volumosos, cabelo com caracóis e acessórios, como os óculos em massa e o chapéu, o glamour faz parte do seu estilo retro-chique, que conquistou multidões.
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Em entrevista à revista americana Variety, a atriz relembrou as suas primeiras aulas de canto para o papel. “Fiquei realmente emocionada. Respirei fundo, soltei a voz e comecei a chorar”, disse. “Acho que não temos noção do quanto guardamos dentro de nossos corpos, e o quanto carregamos e o quanto isso afeta o nosso som, a nossa voz e a nossa capacidade de fazer som”, concluiu, adiantando que esta preparação ajudou-a não só a ‘vestir a pele’ de Maria Callas, como também se tornou numa jornada terapêutica.
O filme Maria, realizado por Pablo Larraín, estreia no dia 11 de dezembro na plataforma de streaming Netflix.
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