Nos últimos tempos, Luísa Sobral tem-se recorrido das suas contas nas redes sociais para partilhar, com todos os seguidores, vários episódios do dia a dia.
Recentemente, a artista, irmã de Salvador Sobral, decidiu recordar um episódio decorrido há alguns meses (mas numa data crucial) que ainda hoje recorda. Sobretudo por ter tido alguns desfechos mais ‘insólitos‘.
O adeus a Portugal! Salvador Sobral despede-se: “Sou um adulto cheio de ilusões e sem doenças”
No início da partilha, a cantora e autora começou por assumir como, nos últimos tempos, passou a comprar “tudo ou quase tudo em segunda mão“.
“Expliquei aos meus filhos o quanto polui o planeta estarmos sempre a comprar roupa nova, e para tornar a coisa entusiasmante (talvez sem muito sucesso) fi-los imaginar as grandes aventuras que as roupas deles viveram enquanto pertenciam a outras pessoas. Quem é da geração ‘Quatro Amigas e um Par de Calças’ sabe onde me fui inspirar“, escreveu.
“(…) Ensino aos meus filhos um pouco sobre economia circular e ainda poupo dinheiro. Poderia ser apenas uma crónica assim, a vangloriar-me de ser uma boa cidadã e uma forreta de nascença, mas não. Serve esta crónica para expor um problema que surgiu quando aderi a este novo estilo de vida“, continua.
Em concreto, Luísa Sobral recordou a vez em que, na tentativa de compra de um livro para um dos filhos, a situação acabou por correr menos bem, apenas prontamente solucionada pelo marido.
“Decidi então procurar na Internet os livros em segunda mão que ele andava a ler. Encontrei um por 4€ (a feirante está de volta) e mandei vir. Quando a encomenda chegou ao cacifo, por volta de dia 13 de Fevereiro (pode parecer uma informação irrelevante mas vão ver que não é), vinha numa caixa de cartão. Dei-a ao meu filho para abrir, e fui tratar de outra coisa qualquer. Ouço então o meu marido a gritar da sala ‘Porque é que compraste isto?’“, descreve.
“‘É só O Diário de um Banana”, pensei. Quando cheguei à sala estava o meu filho a exigir a caixa com o seu livro e o meu marido a segurá-la por cima da cabeça para o miúdo não lhe conseguir tocar. O meu marido olhava-me com um ar angustiado e incrédulo enquanto me passava a caixa. (…) O que se encontrava lá dentro eram sim comprimidos para promover a ereção e uns preservativos de cores com outra função qualquer que não cheguei a explorar“.
“‘Pois, realmente a outra pessoa já tinha reportado a troca'”, terá sido a resposta de uma funcionária dos CTT, após se ter assumido a troca. “Imaginei-o numa cama, com alguém ao seu lado a dormir (só podia), e ele com uma luzinha a ler as aventuras do Greg na escola primária“, rematou e brincou Luísa Sobral.