Este sábado, dia 26 de outubro, aconteceu o último adeus a Marco Paulo. O funeral do cantor, que morreu na passada quinta-feira, dia 24, aconteceu na Basílica da Estrela, em Lisboa.
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“O Marco é um dos nossos”
Daniel Oliveira marcou não faltou ao funeral do artista e após a missa, já em conversa com Carolina Patrocínio, o Diretor de Programas da SIC falou sobre Marco Paulo. “Era um pouco aquilo que achamos que o Marco gostaria que fosse. Houve momentos muito marcantes e com dois textos, um por parte do sobrinho e um por parte do afilhado, o Marquinho, lido pela Ana Marques. Este foi de facto um momento muito emocionante, em que o Marquinho explicou tudo aquilo que o Marco representava para ele”, começou por dizer Daniel Oliveira.
Foi aí que o Diretor de Programas da SIC falou sobre a presença de Marco Paulo no canal. “Ele considerava as pessoas que faziam o programa uma família, conhecia os nomes de todos, as história e recebia-os como família. A equipa que fazia o Alô, Marco Paulo acompanhou-o até ao fim, visitou-o até ao fim e ele fazia sempre questão de o referir. Estas pessoas são como se fossem família”, acrescentou antes de reforçar que a SIC vai continuar a honrar o cantor: “O Marco é um dos nossos e, portanto, vamos honrar a sua memória e continuar a celebrar aquilo que fez a sua vida.”
“O corpo já não conseguia corresponder mas o espírito manteve se sempre ativo”
Daniel Oliveira marcou presença no programa matutino da SIC, Casa Feliz, no dia da morte de Marco Paulo. O Diretor de Programas da SIC revelou que esteve com o cantor, poucos dias antes de morrer, e revelou os seus últimos pedidos. “O Marco merecia e merece que nos lhe prestássemos está homenagem.. Foi uma luta de 30 anos e era alguém, que apesar dos obstáculos do ponto de vista de saúde, queria sempre continuar a fazer”, começou por dizer.
“Estive com ele há muitos poucos dias e ele estava sempre dividido entre dizer “eu acho que isto é uma despedida” teve essa frieza, e ao mesmo tempo dizer “quando é que gravamos o próximo programa”. Dentro dele também havia essa luta. O corpo já não conseguia corresponder mas o espírito manteve se sempre ativo, fazer mais e ter o entusiasmo de querer continuar em contacto com o público“, revelou, avançando : “Nasceu a pensar e a ter um sonho do contacto com o público e morreu a pensar no contacto com o público. Isso é muito nobre para alguém que viveu sempre a vida toda de portas abertas na ligação com quem gostava dele”.
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Texto: Rita Velha, Ana Rocio Fotos: Tito Calado, Impala