Maria Botelho Moniz foi mãe há quase um ano do pequeno Vicente, a 17 de novembro. E, nesse dia, a apresentadora viveu um grande misto de emoções: desde não perceber que estava em trabalho de parto ao susto que viveu quando o filho nasceu.
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“Devo ter rezado sete terços em quarenta e cinco segundos. E, sempre ali, a imagem do meu pai”
A comunicadora é capa da revista Cristina deste mês e a Cristina Ferreira revelou detalhes do grande dia. E Maria Botelho Moniz assumiu que foi para o hospital porque o noivo, Pedro Bianchi Prata, insistiu pois não estava a perceber que o Vicente estava quase a nascer. “Ó Cristina, não sabia que estava em trabalho de parto, só fui ao hospital porque o Pedro me obrigou. Acordei com dores nas costas e, por muitos cursos que se faça e toda a gente diga que o sintoma pode ser este ou aquele, não é igual para todas”, destacou, tendo revelado o que sentia: “Tinha uma dor na lombar horrorosa. Não conseguia dormir, não tinha posição, mas também fiz uma barriga gigante. Estava cheia de dores nas costas”.
Embora o parto tenha sido “tranquilo”, Vicente teve de ser reanimado. “Ele nasceu e disseram-me para espreitar. Vi-o muito chinezinho, e ele foi. (…) O tempo pára. Ele não chorava, não havia barulho, o tempo a passar, um silêncio naquela sala. Passado uns segundos, perguntei o porquê de não estar a chorar. O Pedro sem perceber se era normal, se não era. Ninguém me respondia”.
Maria Botelho Moniz viveu um momento arrepiante enquanto aguardava que lhe trouxessem o filho. “Fechei os olhos, vi o meu pai e desatei a rezar. Devo ter rezado sete terços em quarenta e cinco segundos. E, sempre ali, a imagem do meu pai [que morreu em abril de 2018]. Eu a rezar, a rezar, a rezar. Atrás da orelha, uma vozinha que me dizia que aquela não ia ser a minha história. ‘A tua história não vai ser esta. Quando saíres daqui, não é esta a história que vais contar. Não é isto. Esta não é a tua história'”, recordou.
Passado “quatro ou cinco minutos”, Vicente apareceu mas foi levado para uma incubadora. “Teve de ser reanimado, porque não respirou quando saiu”, contou a Cristina Ferreira.
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Texto: Carolina Marques Dias Fotos: redes sociais